Qual faculdade fazer para ser programador?

foto de uma sala de aula com alunos conversando

Introdução

Uma dúvida muito comum para todo iniciante de programação é, em meio a tantos cursos, qual escolher para entrar no mercado de programação. Antes de tudo é preciso deixar claro uma coisa: não existe resposta definitiva ou bala de prata. Cada indivíduo partilha de opiniões e experiências diferentes, logo, é impossível existir uma resposta única que resolva os problemas de todo mundo. Dito isso, a ideia deste artigo é apresentar uma visão sobre cursos e carreira acadêmica na área de computação a fim de te dar uma luz e te ajudar a escolher o curso ideal para seus objetivos pessoais e profissionais.

Qual curso escolher?

Para responder a esta pergunta, é preciso entender o objetivo de cada curso ou pesquisar sua grade curricular. Isso é de extrema importância, pois mesmo para cursos com o nome parecido, as vezes o propósito muda drasticamente de instituição para instituição. É muito comum ver pessoas reclamando que o curso de ciência da computação ensina muita coisa inútil, quando na verdade ela só não se identificou com a sua proposta. Entenda: faculdade alguma faz o planejamento da grade do curso pensando na sua vida pessoal, mas sim em um perfil específico de profissional. Por isso é importante você analisar se a proposta casa com seus objetivos.

foto de uma pessoa pensando com semblante de preocupação

Diferenças entre os cursos

É impossível dar conta de todas as diferenças entre todos os cursos, pois como já foi dito, isso depende até mesmo da faculdade. Mas podemos dar um norte falando as diferenças mais comuns de cada curso.

Ciência da Computação

É um curso de bacharelado focado em desenvolver habilidades que vão além da de um desenvolvedor regular. A ideia é formar um pesquisador que vai trabalhar no meio acadêmico, fazendo pesquisas ou dando aula. Consequentemente o curso vai abordar tópicos como projetos de algoritmos, estruturas de dados, matemática discreta, cálculo, redes, Inteligência artificial e afins. No entando, isso não significa que pessoas formadas em ciência da computação não possam trabalhar no mercado fazendo software. De fato, muitos assuntos são ensinados pensando na formação de um pesquisador, mas um desenvolvedor também pode tirar proveito dessas skills e se destacar resolvendo problemas mais complexos como otimização ou simplesmente propondo melhores estratégias para a resolução de um problema, algo que exige bastante criatividade e alguém que estudou matemática do jeito certo tem de sobra.

Sistemas de informação

O bacharelado em sistemas de informação visa formar um profissional que vai atuar em empresas. O curso vai te dar uma visão sobre gestão, empreendedorismo, além da base necessária para desenvolver software: desenvolvimento web, bancos de dados, modelagem, etc. Você pode estar se perguntando se alguém que fez S.I pode atuar como pesquisador, pois no caso anterior a formação não impede de atuar no mercado. A resposta é sim, pois nada te impede de pesquisar outros assuntos por fora e investir numa pós-graduação. Mas caso queira se tornar um pesquisador ou professor universitário apenas com a base de S.I, é um pouco mais difícil, pois a base acadêmica vai te fazer falta.

Engenharia de software

Um curso bacharelado que visa te dar vários fundamentos de desenvolvimento de software. Neste curso você vai aprender que não basta apenas escrever o código, pois é preciso modelar, testar, implantar e dar manutenção. Também aprenderá sobre redes, arquitetura de computadores e sistemas operacionais, que apesar de não serem matérias de programação, fazem parte da vida de um programador: a própria world wide web é uma sub-rede da internet, formada por clientes e servidores. Todo desenvolvedor usa um sistema operacional, seja windows, mac os ou derivados de linux, então saber como é o funcionamento dessas ferramentas ajudará bastante.

Conclusão

Se você ainda está se perguntando “qual é a melhor opção para escolher?”, eu devo te alertar novamente: não existe bala de prata! Ambas as opções ensinam assuntos importantes, mas dependendo das suas escolhas pessoais, pode ser que você nunca use algumas delas, o que não as tornam menos relevantes. Pesquise a proposta do curso e a grade da instituição na qual você pretende ingressar. Pode deixar suas dúvidas, críticas e sugestões na seção de comentários.

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